Joel Goldsmith - Integridade Espiritual


Nosso pedido deve ser para a percepção de uma Presença dentro de nós

Pedir coisas a Deus teve sua origem no paganismo, quando as pessoas do mundo procuravam descobrir algum poder sobrenatural, e este conceito perpetuou-se até hoje sob as formas de oração. A maioria dos ensinamentos religiosos continua a acreditar em um Deus ao qual podemos pedir coisas e isso geralmente se externaliza em carência. Nosso pedido deve ser para a percepção de uma Presença dentro de nós, para a percepção de nossa unicidade com Ela.
A grande verdade é que não precisamos daquilo de que parecemos precisar. O que precisamos é da percepção de Deus e é só disso que precisamos. Atingindo a presença de Deus, pecados, carência e doença revelam-se como não-presença. “Onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade” (II Coríntios 3:17). Onde Deus está já há liberdade. Deus percebido é a consecução da luz, em cuja presença não há trevas e em cuja presença há liberdade, abundância e realização. A graça de Deus é nossa suficiência em todas as coisas; não dinheiro, investimentos ou saúde, só a Sua graça.
Joel S. Goldsmith – “Viver Agora” – Ed. Ibrasa


O sol, a lua e as estrelas não funcionam senão de acordo com o plano da divina Inteligência

Quando reconhecemos que Deus é a Inteligência infinita deste universo, e que essa Inteligência é responsável pelo fato de os pêssegos serem oriundos de pessegueiros, e os tomates, de tomateiros; quando compreendemos que o sol, a lua e as estrelas não funcionam senão de acordo com o plano dessa divina Inteligência, então estamos em condições de abandonar nossa absurda pretensão de falar com Deus ou pedir-Lhe coisas que julgamos necessitar; só então é que podemos iniciar o estabelecimento, em nosso íntimo, de uma verdadeira atitude de oração, confiando em que Deus conhece de antemão as coisas que necessitamos.
Joel S. Goldsmith – “Setas no Caminho do Infinito” – Ed. Alvorada


O bem flui através de você para o mundo
No momento em que houver em sua mente um pensamento de obter ou receber, mesmo de Deus, você está de volta, mais uma vez, ao estado de mortalidade. Apenas quando você estiver compreendendo o “eu tenho”, e deixando-o perder-se é que você estará em estado de consciência. Você está mergulhado no estado de consciência espiritual enquanto estiver consciente de que o bem está fluindo através de você para o mundo. No momento em que o pensamento de obter ou receber entra, mesmo sendo digno ou merecedor, então você se afasta da luz espiritual.
Joel S. Goldsmith – “O Despertar da Consciência Mística” – Ed. Pensamento

Nossa oração é: “Abra os meus olhos para que eu possa contemplar a plenitude e a Onipresença”.
Joel S. Goldsmith – “As Palavras do Mestre” – Ed. Pensamento

Qualquer bem que nos aconteça é o resultado direto da nossa própria compreensão da natureza do nosso próprio ser
Todas as definições do dicionário são unânimes em conceituar a oração com base na crença errônea de que haja um Deus, em algum lugar, a esperar que Lhe imploremos de algum modo. Então, se pudermos encontrar este Deus bem disposto, teremos nossas orações respondidas favoravelmente; a menos que, logicamente, nossos pais ou avós, até a terceira ou quarta geração tenham pecado e, neste caso, seremos imputáveis pelos seus pecados e teremos nossas orações jogadas na cesta do lixo do céu.
Nós temos um sentido diferente do que seja a oração. Percebemos que qualquer bem que nos aconteça é o resultado direto da nossa própria compreensão da natureza do nosso próprio ser. Nossa compreensão da vida espiritual se desenvolve à medida da nossa receptividade à Verdade, não orando a Deus, mas deixando que Deus Se revele e Se manifeste a nós. Este é o mais alto conceito de oração; é alcançado quando dedicamos alguns minutos, tanto de dia como de noite, à meditação, a comungar, a escutar.
Na quietude, chegamos a um estado de receptividade que nos abre o caminho para sentir ou para perceber a presença real de Deus. Esta percepção, ou sentimento, é a atividade de Deus, a Verdade em nossa consciência, é o Cristo, nossa Realidade.
Joel S. Goldsmith – “O Caminho Infinito” – Ed. Martin Claret


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