Joel Goldsmith - Cura Espiritual


A despeito do reconhecimento da onipotência de Deus, o poder ainda está sendo atribuído ao pecado, à enfermidade, à morte, à necessidade e à limitação
Se você deve dirigir na estrada, há uma atividade de sua consciência que vai à sua frente para manter todo mundo em sua pista certa, para providenciar que todo mundo esteja funcionando de acordo com a lei e mandamento divino. Você não tem que pensar nisso. Você apenas deve saber a verdade de que o controle dos automóveis na rodovia não está a cargo do departamento de polícia, que frequentemente não está lá: está a cargo da Consciência infinita, que você é.
Se Deus, como geralmente é compreendido, fosse um curador de doenças, porque nestas centenas de anos desde que a Bíblia existe, esses dedicados líderes religiosos não obtiveram o monopólio da cura espiritual? A vida deles é junto a Deus e dedicada ao serviço de Deus e do homem. Eles são severos, honestos e sinceros. Eles não estão realizando mais trabalho de cura espiritual, porque, a despeito do reconhecimento da onipotência de Deus, o poder ainda está sendo atribuído ao pecado, à enfermidade, à morte, à necessidade e à limitação. Eles creem que a doença é permanente e real e aceitam a premissa de que podem suplicar a Deus para afastá-la.
Você não pode realizar o trabalho de cura, se você acreditar que há entidades com as quais Deus tem que se bater, lutar ou dominar. Isso é estabelecido como um poder separado de Deus. É necessário receber de volta a revelação original dos grandes místicos de que há apenas um poder e que tudo englobado pelo termo ilusão é uma inutilidade. Quando você perceber isso, você terá uma consciência regeneradora.
Joel S. Goldsmith – “O Despertar da Consciência Mística” – Ed. Pensamento


Na medida em que você perde sua crença no bem e no mal, você já não é humano: você é espiritual

crença no bem e no mal é o que mantém a humanidade. Contudo, na medida em que você perde sua crença no bem e no mal, você já não é humano: você é espiritual. Isso acontece quando você tem uma consciência saudável. Então, você não está sujeito aos erros humanos ou às limitações da vida, como você esteve, quando estava preocupado tanto com o bem quanto com o mal. Em certa medida, você se tornou imune aos clamores do mundo, mas não cem por cento. Quando você alcança esses cem por cento, você já não pode se misturar com os outros e a vida se torna um fardo pesado demais para carregar. É então que os místicos, que alcançaram a percepção verdadeira e completa de que não há bem nem mal, retiram-se do mundo. Eles já não querem ser uma parte dele.
Se Deus pudesse afastar a doença, ninguém teria que orar para pedir a cura. A cura não se baseia na premissa de que há uma doença, um Deus que pode curá-la e um determinado homem ou mulher ou mesmo grupo de homens ou mulheres que devem obter a boa vontade divina. No reino de Deus, não há enfermidade. Deus sustenta e conserva Seu reino intacto, harmonioso, saudável, completo, perfeito, espiritual e integral.
Jesus Cristo e outros como Ele foram instrumentos de Deus ao revelarem para o mundo que a doença, o pecado e a morte não fazem parte do reino de Deus, não são reais e não podem permanecer em virtude dessa compreensão. Quando você tocar nas bordas do manto espiritual, você compreenderá que em todo o reino de Deus não há um pecador ou uma pessoa enferma.
Joel S. Goldsmith – “O Despertar da Consciência Mística” – Ed. Pensamento


O erro não é um poder. Eu sou é o único poder
Ninguém pode curar espiritualmente até que ele ou ela cheguem à compreensão não só de que o eu é Deus, mas que, além desse eu, não há outros poderes. Os poucos místicos que tiveram uma compreensão total da natureza real e infinita de Deus podiam curar. Podiam dizer a qualquer Pilatos que encontrassem: “Nenhum poder terias contra mim, se de cima te não fosse dado” (João 19:11). A razão é que, na consciência do místico com poderes de cura, há não só a compreensão de que o eu é Deus, mas também que além desse eu não há outros poderes – físico, mental, moral ou financeiro. Nenhum outro poder pode agir nele, sobre ele ou através dele.
Tudo que eu tenho a fazer é manter o estado de consciência de minha verdadeira identidade e então deixar de acreditar que ela me dá poder sobre o erro. Eis o ponto em que somos privados da cura, acreditando que temos poder divino sobre o erro. O erro não é um poder. Eu sou é o único poder.
Quando você compreender a natureza impessoal do erro, você inicia o trabalho da cura porque se você quiser curar, deve primeiro livrar-se de um paciente. Enquanto você tiver um paciente em sua mente, você nunca produzirá a cura. Enquanto você tiver o nome de uma doença em sua mente, você não realizará a cura, pelo menos em termos espirituais. O paciente poderia ser curado mentalmente ou pela força da vontade, mas isso não é diferente do uso de um emplastro ou um comprimido.
Joel S. Goldsmith – “O Despertar da Consciência Mística” – Ed. Pensamento

O mal é uma crença universal da individualidade à parte de Deus
Para curar espiritualmente, você imediatamente afasta de sua mente a pessoa que lhe pede auxílio: seu nome, identidade e mal. A razão é porque a pessoa não é o mal e a determinada doença não é o mal. O mal é uma crença universal da individualidade à parte de Deus, de uma atividade à parte de Deus e de uma lei à parte de Deus. É disso que você realmente está tratando.
Quando alguém chamado Sue Jones chega e diz: “eu estou doente”, você tem que deixar de lado Sue Jones e compreender: “Não, essa não é uma pessoa. Esse é o espírito carnal. Mas o espírito carnal não é espírito. Ele não tem lei que o sustente. Não tem substância, causa e realidade”. Sem pensar na pessoa ou em seu clamor especial, você realizou a cura, por conhecer a inexistência do próprio mal. O mal é o espírito carnal, a crença em dois poderes. Você não está tratando com “ele” ou com “ela”, nem com um problema; você está tratando com o espírito carnal, que está tentando convencê-lo de uma vida separada e afastada de Deus. O Mestre disse: “Quem dentre vós me convence do pecado?” (João 8:46). Assim, o que o convence de uma pessoa ou uma condição à parte de Deus?
Joel S. Goldsmith – “O Despertar da Consciência Mística” – Ed. Pensamento

Você não precisa de qualquer poder. Você não vai curar ninguém nem algo. É uma ilusão acreditar que haja algo ou alguém a ser curado
Com seus olhos finitos, você pode ver o masculino e o feminino, o velho e o jovem. Mas, em meus anos neste trabalho, aprendi a não olhar muito para as pessoas, mas olhar através delas. Desse modo, com frequência, eu não estou realmente consciente de quem está diante de mim e por que. Isso liberta a identidade da pessoa em meu pensamento, porque eu não estou interessado na pessoa, no problema particular dele ou dela, a não ser quando me apresenta uma oportunidade de revelar outra vez que Deus é a única individualidade e que não há leis, com exceção das leis feitas por Deus.
Enquanto eu não considerar ninguém que venha até a mim como um doente a ser curado, um pecador a ser reformado ou um desempregado a arrumar trabalho, estou no terreno seguro de um verdadeiro médium espiritual. Se alguma vez eu tomar uma pessoa em minha consciência como um doente que devia ser curado, como um pecador que devia ser reformado, como um pobre que devia ter abundância ou como um desempregado que devia estar trabalhando, eu volto ao nível do sonho mortal e já não sou de qualquer utilidade para a pessoa e não serei de qualquer utilidade para este mundo. Meu auxílio está apenas na proporção em que eu possa impersonalizar a situação inteira.
Quando você se senta para realizar o trabalho de cura, tudo que você precisa é a habilidade de ficar quieto e comungar com seu Pai dentro de si, percebendo que a graça de Deus é infinita. Você não precisa de qualquer poder. Você não vai curar ninguém nem algo. É uma ilusão acreditar que haja algo ou alguém a ser curado.
Joel S. Goldsmith – “O Despertar da Consciência Mística” – Ed. Pensamento

Fonte: www.unicopoder.com.br


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